As cápsulas de medicamentos, tão comuns hoje em dia, têm uma história fascinante que remonta ao século XIX. Em 1833, os farmacêuticos franceses Joseph Gérard Auguste Dublanc e François Achille Barnabé Mothes patentearam um método inovador para produzir cápsulas à base de gelatina. Essas cápsulas, conhecidas como "vejigas de gelatina", eram produzidas ao mergulhar uma solução de gelatina em uma pequena bolsa de couro cheia de mercúrio. A forma vazia da cápsula era então preenchida com medicamentos líquidos e selada com uma gota de gelatina.
Essa invenção revolucionou a forma como os medicamentos eram administrados, oferecendo uma alternativa mais higiênica e eficaz às pílulas tradicionais. As cápsulas de gelatina permitiam que os medicamentos fossem ingeridos de maneira mais fácil e com melhor absorção pelo organismo.
Desde então, as cápsulas evoluíram significativamente, com avanços na tecnologia farmacêutica que permitiram a produção em massa e a diversificação dos tipos de cápsulas disponíveis. Hoje, elas são amplamente utilizadas para administrar uma variedade de medicamentos, desde vitaminas até tratamentos mais complexos, destacando-se pela praticidade e eficiência.
A invenção das cápsulas por Dublanc e Mothes marcou um importante passo na história da medicina, influenciando diretamente a forma como os medicamentos são produzidos e consumidos até os dias atuais
A principal diferença entre cápsulas e comprimidos está na forma de apresentação e na maneira como o medicamento é absorvido pelo organismo.
Composição: As cápsulas são envolvidas por um invólucro de gelatina (dura ou mole) que contém o medicamento em forma de pó, líquido ou grânulos.
Facilidade de ingestão: Geralmente, são mais fáceis de engolir devido à textura lisa da gelatina.
Absorção: Tendem a se dissolver mais rapidamente no estômago, permitindo uma absorção mais ágil do princípio ativo.
Conteúdo: Podem conter medicamentos que seriam difíceis de compactar em comprimidos ou que têm sabor desagradável, já que a cápsula mascara o gosto.
Composição: São feitos pela compressão de pós que incluem o princípio ativo e excipientes, formando uma estrutura sólida.
Variedade de formatos: Podem ser redondos, ovais, entre outros, e alguns têm sulcos para facilitar a divisão da dose.
Liberação controlada: Alguns comprimidos são formulados para liberar o medicamento de forma gradual, prolongando seu efeito.
Custo-benefício: Geralmente, são mais baratos de produzir e têm uma vida útil mais longa.
A escolha entre cápsula e comprimido depende de diversos fatores, como o tipo de medicamento, a velocidade de absorção desejada, a facilidade de ingestão e o custo. É sempre importante seguir a orientação médica ou farmacêutica para garantir a eficácia do tratamento.
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